13/08/2014 - A fachada principal está sendo recuperada e as fundações do prédio anexo foram concluídas
O projeto de revitalização do Museu Getúlio Vargas de São Borja está em processo de recuperação da fachada principal, com a remoção de sujidade e camadas de pintura dos ornamentos. Este serviço, inicialmente, estava sendo feito através de raspagem e lixação, e após a consultoria prestada na obra pelo Srº Ariston Correia, Diretor do Museu das Missões, foi adotado um novo processo que consiste em fazer compressas com tecido de algodão molhado com uma solução de 01 medida de água oxigenada 120 volumes e 04 medidas de água, este processo faz com que a tinta acrílica existente se solte da superfície e seja removida facilmente com espátula.
Já foram definidas as cores e a forma de pintura que deverão ser adotadas nas esquadrias do prédio. Optou-se por deixar as três portas internas, do hall de entrada, que são de cedro, com a madeira aparente, recebendo acabamento com produto impregnante para madeira, as demais esquadrias receberão tinta esmalte na cor marrom. E continuam sendo removidas as camadas de pintura das esquadrias internas. O srº Ariston também orientou a equipe sobre a maneira mais adequada de remoção das camadas de tinta e como fazer os preenchimentos necessários.
Os novos revestimentos internos continuam sendo executados, com a remoção dos pontos desagregados e a manutenção das áreas onde o revestimento de terra ainda está coeso. O novo reboco, de cal e areia, está sendo executado com traço determinado pela análise granulométrica 1:4,5 (cal e areia). E estão sendo removidos também os rebocos externos, que possuíam cimento na composição, por isso a remoção total, e foi fechada com alvenaria a janela lateral, no corredor interno próximo a porta dos fundos, conforme previsto no projeto.
A construção da edificação nova, que abrigará a reserva técnica do Museu, foi iniciada. As fundações foram concluídas e foi iniciado o assentamento das alvenarias. Também foi concluído o vigamento da janela arqueológica, a colocação de esperas elétricas e do sistema de ventilação, além da cobertura dos elementos que farão parte da janela, protegendo o local durante a obra.
O projeto de restauração e ampliação deste patrimônio cultural tombado pelo Estado do Rio Grande do Sul tem o patrocínio da AES Sul, através do financiamento do Pró-cultura RS (Lei de Incentivo à Cultura), com o apoio do (IPHAE). O planejamento e a gestão do projeto cultural são da Lahtu Sensu Administração Cultural e da Cida Cultural e os técnicos responsáveis por esta etapa são os arquitetos Carlos Hubner e Anna Carolina Delazzanna (Têmpora Arquitetura – projeto e fiscalização) e a arq. Berenice Pinto da Costa Rodrigues (Parnaso Arquitetura - execução do restauro), e o engenheiro Carlos Eurico Antunes (RAK Engenharia – execução da edificação nova).
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